segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

kaka, o numero 1 do mundo


O prêmio de Melhor Jogador do Mundo, entregue pela Fifa nesta segunda-feira, coroa o auge da carreira de Kaká. O meia foi decisivo nos títulos do Milan no Mundial de Clubes e na Liga dos Campeões da Europa deste ano - torneio do qual foi o artilheiro, com dez gols.
A competição continental, apesar de sua inegável importância, "indicou" pela primeira vez o vencedor da premiação da Fifa. Nos 16 anos anteriores, nunca um mesmo jogador levantou o troféu da Liga dos Campeões e recebeu o prêmio de melhor do mundo. Em 2002, Ronaldo já vestia a camisa do Real Madrid, campeão europeu, quando foi eleito o melhor do mundo. Mas havia disputado a competição pelo Inter de Milão.
Desta vez, a Liga dos Campeões de Kaká concorria com o Campeonato Inglês de Cristiano Ronaldo e a estante vazia de Messi. Além disso, aos 25 anos e com uma Copa do Mundo, uma Copa das Confederações e um Campeonato Italiano no currículo, o brasileiro já é um craque estabelecido, enquanto seus concorrentes estão mais para astros em ascendência.


Diário de S.Paulo
Kaká deixou o São Paulo com dois títulos
Início no São Paulo
Quando tinha os 20 anos de Messi, o brasileiro vestia pela segunda temporada a camisa do Tricolor do Morumbi. E 2002 mudou a carreira dele, principalmente por ter sido convocado por Luiz Felipe Scolari para defender a seleção na Copa do Mundo. A idéia do treinador era dar experiência internacional ao jogador, assim como Carlos Alberto Parreira havia feito com Ronaldo em 1994.
Quando voltou da Ásia para o São Paulo, Kaká ainda foi o destaque do Campeonato Brasileiro. Mas não o suficiente para levar para o Morumbi o troféu, que ficou com o Santos. A frustração da torcida determinou a saída do jogador um semestre depois.
Em agosto de 2003, ele foi negociado para o Milan por US$ 8,5 milhões. Na época, criticou-se muito o baixo valor pago por uma das maiores promessas do clube em muitos anos. Recentemente, Breno foi vendido ao Bayern de Munique por 14 milhões de euros. Kaká deixou o Morumbi com dois títulos: o Rio-São Paulo de 2001, em que brilhou na final contra o Botafogo, fazendo os dois gols da vitória, de virada, por 2 a 1.


EFE
Meia do Milan beija a Bola de Ouro

Ídolo no Milan
No seu novo clube, Kaká não demorou para se transformar em titular absoluto, deixando no banco dois nomes consagrados, Rui Costa e Rivaldo. E logo se transformou em ídolo da torcida, sobretudo depois que seu primeiro gol com a camisa rubro-negra foi marcado justamente em cima do rival, o Internazionale.
Em 2004, ele fechou sua primeira temporada na Europa com o título italiano. No jogo que garantiu o scudetto, deu o passe para Shevchenko marcar o gol da vitória sobre o Roma. A essa altura, o clube já sabia que tinha em mãos não apenas um ídolo, mas um excelente garoto-propaganda. A camisa 22 do Milan já era uma das mais vendidas nas lojas do clube.

AP
O jogador levanta o troféu após vencer a final da Liga dos Campeões
Kaká viveu sua maior decepção no clube no ano seguinte, quando perdeu nos pênaltis a decisão da Liga dos Campeões para o Liverpool, que empatou uma partida que perdia por 3 a 0. Como consolo para o jogador, ele foi incluído na seleção do campeonato. No mês seguinte, aí sim, veio um motivo de comemoração: o título da Copa das Confederações com a seleção brasileira.
Em 2006, as boas atuações pelo Milan fizeram Kaká virar promessa de campanha de Ramón Calderón, então candidato à presidência do Real Madrid. No meio do ano, compondo o "quadrado mágico" com Ronaldo, Ronaldinho e Adriano, participou da campanha ruim do Brasil na Copa do Mundo.
Neste ano, a constante ascensão de Kaká no Milan atingiu o ponto mais alto para um jogador na Europa: o título da Liga dos Campeões. E, para encerrar a temporada, desempenho decisivo na conquista do Mundial de Clubes, no Japão. Com o ano apagado de outros astros do continente (como Ronaldinho Gaúcho, Eto'o e Henry, do Barcelona, e Lampard e Shevchenko, do Chelsea), o jogador passa a ser freqüentemente citado como o melhor do mundo - status agora confirmado pela Fifa.

O que já disseram sobre Kaká:

"O Kaká me lembra o Cruyff. Tem progressão, velocidade, e é único quando parte com a bola dominada do meio-campo. Quando ele está bem, o Milan é devastador."Pelé

"Tenho uma admiração muito grande por ele. Além de ser uma pessoa sensacional, o Kaká tem muito talento e força física. Ele merece ser o melhor do mundo."Rogério Ceni

"O Kaká tem que ser colocado como o melhor em atividade, pelo menos nos últimos jogos que tenho visto. No Milan e na seleção, ele tem sido o destaque." Luiz Inácio Lula da Silva

"A crítica que se fazia a Zidane é que ele não transformava em gol todo o seu talento. Esta é a diferença com Kaká. Zidane era magnífico, mas Kaká é mais concreto." Carlo Ancelotti, técnico do Milan

"Kaká joga muito. Dos que atuam na Europa, é o que mais me enche os olhos. Teria vaga em qualquer seleção do mundo." Luiz Felipe Scolari

"Neste momento, Kaká é, sem dúvida alguma, o melhor do mundo. É um jogador que amadureceu muito. Demonstrou que é um campeão e continua fazendo isso."Cafu

futebol feminino




A brasileira Marta, de 21 anos, foi eleita novamente a melhor jogadora do mundo pela Fifa nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça. Ela superou a alemã Birgit Prinz, que ficou em segundo lugar, e a amiga Cristiane, terceira colocada. Marta já havia recebido o prêmio no ano passado.
Marta somou 988 pontos. Prinz ficou com 507 e Cristiane terminou com 150 pontos. Os técnicos e as capitães de 137 países votaram na eleição da Fifa (o primeiro recebe cinco pontos, o segundo, três, e o terceiro, um ponto).
O anúncio foi feito de uma forma diferente este ano. Em vez das três concorrentes subirem ao palco e barras irem avançando com o número de votos de cada uma, o alemão Franz Beckenbauer teve a honra de abrir um envelope com o nome da vencedora. Com um elegante vestido preto, Marta recebeu o prêmio e se emocionou. Com uma voz de choro, a jogadora prometeu ganhar mais vezes.
- Quero agradecer a Deus por este momento de grande alegria da minha vida. Depois, quero agradecer as minhas companheiras de clube na Suécia, meus amigos, minha mãe e todos os familiares. Estou muito feliz por está aqui e vou trabalhar firme para voltar outras vezes - disse.
Marta assombrou o mundo da bola com uma das maiores atuações individuais da história do futebol feminino na inesquecível vitória do Brasil sobre os Estados Unidos, por 4 a 0, na semifinal da Copa do Mundo. O pênalti perdido na derrota para a Alemanha na final não diminuiu o brilho da jogadora, eleita a melhor do Mundial. Ela também ficou com a chuteira de ouro ao ser a artilheira do Mundial com sete gols. E foi o destaque da seleção na conquista da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro ao marcar 13 gols.
Curiosamente, a premiação da Fifa seguiu a ordem das vencedoras das bolas de ouro, prata e bronze da última Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada na China, em setembro. Marta ficou com a bola de ouro e superou a alemã Birgit Prinz e a compatriota Cristiane, bolas de prata e bronze, respectivamente, na China.
O prêmio pode ter um duplo gosto de vingança para Marta. Em setembro, ela perdeu o título mundial para Prinz, que fez um dos gols da vitória da seleção alemã na final contra o Brasil. E nas outras duas vezes em que disputou o prêmio da Fifa com Prinz, Marta tinha perdido. Em 2004, a brasileira ficou em terceiro lugar. E em 2005, terminou em segundo.
TODAS AS VENCEDORAS ENTRE AS MULHERES
FIFA World Player GALA 2007 1º Marta (BRA) 2º Birgit Prinz (ALE) 3º Cristiane (BRA)
FIFA World Player GALA 2006 1º Marta (BRA)2º Kristine Lilly (EUA) 3º Renate Lingor (ALE)
FIFA World Player GALA 2005 1º Birgit Prinz (ALE) 2º Marta (BRA) 3º Shannon Boxx (EUA)
FIFA World Player GALA 2004 1º Birgit Prinz (ALE) 2º Mia Hamm (USA) 3º Marta (BRA)
FIFA World Player GALA 2003 1º Birgit Prinz (ALE) 2º Mia Hamm (EUA) 3º Hanna Ljungberg (SUE)
FIFA World Player GALA 2002 1º Mia Hamm (EUA) 2º Birgit Prinz (ALE) 3º Wen Lirong (CHI)
FIFA World Player GALA 2001 1º Mia Hamm (EUA) 2º Wen Lirong (CHI) 3º Tiffeny Milbrett (EUA)

Futebol de areia




O jogador Buru, destaque da seleção brasileira de beach soccer na conquista da Copa do Mundo, realizada na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, recebeu o prêmio de melhor jogador da modalidade em 2007. Na final, o Brasil superou o México e sagrou-se campeão.
Durante a premiação de Buru, foi lembrada a superioridade do time brasileiro de futebol de areia em relação aos demais.

corinthians

corinthians, depois da queda para a segundona, vem para 2008 com metade do elenco renovado.

negociações concretisadas:

Valença
Chicão
Roger
Lima
Suárez